Dia: 02/11/2011 Primeira Leitura: Jó 19, 1.23-27 Leitura do livro de Jó - 1Jó respondeu então nestes termos: 23Oh!, se minhas palavras pudessem ser escritas, consignadas num livro, 24gravadas por estilete de ferro em chumbo, esculpidas para sempre numa rocha! 25Eu o sei: meu vingador está vivo, e aparecerá, finalmente, sobre a terra. 26Por detrás de minha pele, que envolverá isso, na minha própria carne, verei Deus. 27Eu mesmo o contemplarei, meus olhos o verão, e não os olhos de outro; meus rins se consomem dentro de mim. - Palavra do Senhor. Salmo Responsorial(26) REFRÃO: O Senhor é minha luz e salvação. 1. De Davi. O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo? Quando os malvados me atacam para me devorar vivo, são eles, meus adversários e inimigos, que resvalam e caem. - R. 2. Se todo um exército se acampar contra mim, não temerá meu coração. Se se travar contra mim uma batalha, mesmo assim terei confiança. Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário. - R. 3. Assim, no dia mau ele me esconderá na sua tenda, ocultar-me-á no recôndito de seu tabernáculo, sobre um rochedo me erguerá. Mas desde agora ele levanta a minha cabeça acima dos inimigos que me cercam; e oferecerei no tabernáculo sacrifícios de regozijo, com cantos e louvores ao Senhor. - R. Segunda Leitura: Romanos 5, 5-7 Leitura da carta de são Paulo aos Romanos - Irmãos, 5E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. 6Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios. 7Em rigor, a gente aceitaria morrer por um justo, por um homem de bem, quiçá se consentiria em morrer. - Palavra do Senhor. Evangelho: João 6, 37-40 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo,37Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora. 38Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia. 40Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. - Palavra da salvação. |
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Cipriano (c.200-258), bispo de Cartago e mártir
Sobre a morte; PL 4, 583ss.
É conveniente nunca perdermos de vista, caros irmãos, que renunciámos ao mundo e que vivemos aqui em baixo como hóspedes de passagem, como estrangeiros (Heb 11,13). Bendigamos o dia que atribui a cada um a sua verdadeira morada, e que, depois de nos ter arrancado a este mundo e libertado das suas amarras, nos conduz ao paraíso e ao Reino dos Céus. Quem não se apressaria em regressar à pátria depois ter passado algum tempo o estrangeiro? Quem [...] não desejaria um vento favorável para navegar, para mais rapidamente abraçar os seus? A nossa pátria é o paraíso; desde sempre, tivemos os patriarcas por pais.
Porque não nos apressamos então para ver a nossa pátria, porque não corremos para saudar os nossos pais? Temos uma multidão de entes queridos à nossa espera, pais, irmãos, filhos, já seguros da sua própria salvação mas preocupados ainda com a nossa; eles desejam ver-nos entre eles. [...] É lá que se encontra o coro glorioso dos apóstolos, a multidão entusiasmada dos profetas, o exército inumerável de mártires, coroados com o seu sucesso contra o inimigo e o sofrimento [...]; é lá que reinam as virgens [...]; é lá que, por último, são recompensados os homens que experimentaram compaixão, que multiplicaram os seus actos de caridade provendo às necessidades dos pobres e que, fiéis aos preceitos do Senhor, chegaram a elevar-se dos bens terrenos aos tesouros do céu. Apressemo-nos por conseguinte em satisfazer a nossa impaciência de nos juntarmos a eles, e de comparecermos o mais rapidamente possível perante Cristo. Que Deus descubra em nós esta aspiração [...], Ele que concede a recompensa suprema da Sua glória aos que a desejaram com o maior ardor.
Porque não nos apressamos então para ver a nossa pátria, porque não corremos para saudar os nossos pais? Temos uma multidão de entes queridos à nossa espera, pais, irmãos, filhos, já seguros da sua própria salvação mas preocupados ainda com a nossa; eles desejam ver-nos entre eles. [...] É lá que se encontra o coro glorioso dos apóstolos, a multidão entusiasmada dos profetas, o exército inumerável de mártires, coroados com o seu sucesso contra o inimigo e o sofrimento [...]; é lá que reinam as virgens [...]; é lá que, por último, são recompensados os homens que experimentaram compaixão, que multiplicaram os seus actos de caridade provendo às necessidades dos pobres e que, fiéis aos preceitos do Senhor, chegaram a elevar-se dos bens terrenos aos tesouros do céu. Apressemo-nos por conseguinte em satisfazer a nossa impaciência de nos juntarmos a eles, e de comparecermos o mais rapidamente possível perante Cristo. Que Deus descubra em nós esta aspiração [...], Ele que concede a recompensa suprema da Sua glória aos que a desejaram com o maior ardor.
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