Dia: 16/10/2012
Primeira Leitura: Gálatas 5, 1-6
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas - Irmãos, 1É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão. 2Eis que eu, Paulo, vos declaro: se vos circuncidardes, de nada vos servirá Cristo. 3E atesto novamente, a todo homem que se circuncidar: ele está obrigado a observar toda a lei. 4Já estais separados de Cristo, vós que procurais a justificação pela lei. Decaístes da graça. 5Quanto a nós, é espiritualmente, da fé, que aguardamos a justiça esperada. 6Estar circuncidado ou incircunciso de nada vale em Cristo Jesus, mas sim a fé que opera pela caridade. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(118)
REFRÃO: Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!
1. Senhor, que desça sobre mim a vossa graça / e a vossa salvação que prometestes! -R.
2. Não retireis vossa verdade de meus lábios, / pois eu confio em vossos justos julgamentos! -R.
3. Cumprirei constantemente a vossa lei; / para sempre, eternamente a cumprirei! -R.
4- É amplo e agradável meu caminho, / porque busco e pesquiso as vossas ordens. -R.
5. Muito me alegro com os vossos mandamentos, /
que eu amo, amo tanto, mais que tudo! -R.
6. Elevarei as minhas mãos para louvar-vos / e com prazer meditarei vossa vontade. -R.
Evangelho: Lucas 11, 37-41
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo,37Enquanto Jesus falava, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar em sua companhia. Ele entrou e pôs-se à mesa. 38Admirou-se o fariseu de que ele não se tivesse lavado antes de comer. 39Disse-lhe o Senhor: Vós, fariseus, limpais o que está por fora do vaso e do prato, mas o vosso interior está cheio de roubo e maldade! 40Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o conteúdo? 41Dai antes em esmola o que possuís, e todas as coisas vos serão limpas. - Palavra da salvação.
Reflexão - Lc 11, 37-41
O Evangelho que nos é proposto para a reflexão a partir da liturgia de hoje é altamente questionador no que diz respeito à nossa fé e à nossa vivência religiosa. Para quem crê verdadeiramente, o importante não é a prática exterior, pois esta prática só encontra seu verdadeiro sentido quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, caso contrário, caímos na insensatez: celebramos o que não vivemos nem construímos, e revelamos valores que não são nossos, nem são importantes para nós. O Evangelho de hoje exige de nós coerência entre o que celebramos e o que vivemos, para que as nossas celebrações não sejam ritos vazios e estéreis, mas espírito e verdade.
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